Como Usar o FGTS para Comprar Apartamento em São Paulo: Guia Completo 2026
Por Dexohall | Publicado em 3 de novembro de 2025 | Finanças e Investimentos O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
Mesmo com valorização mais lenta nas últimas quatro décadas, o mercado imobiliário retoma força com alta de 6,56% em São Paulo e tendência de crescimento para este ano
Última atualização: 07/04/2025

O sonho da casa própria permanece forte no ideário brasileiro, mas será que comprar um imóvel hoje está realmente mais caro do que na época de nossos pais? Os dados do Índice FipeZap trazem uma perspectiva surpreendente: nos últimos 40 anos, descontada a hiperinflação pré-Plano Real, os imóveis valorizaram efetivamente apenas 22,73%.
Esta estatística revela uma média anual de valorização de apenas 0,47% acima da inflação entre 1979 e 2023. Mais impactante ainda é a constatação de que, no período entre 2015 e 2023, os preços dos imóveis ficaram consistentemente abaixo da inflação, representando uma desvalorização real do patrimônio imobiliário.
Apesar do histórico de baixa valorização, o mercado imobiliário brasileiro demonstrou sinais claros de recuperação em 2024. O preço médio do metro quadrado nas 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap atingiu R$ 9,3 mil, com valorização acumulada de 7,73% – a maior desde 2013.
“Este cenário representou uma vitória importante para o setor, superando tanto o IGP-M (+6,54%) quanto a inflação ao consumidor (+4,64%, considerando o IPCA até novembro/2024 e o IPCA-15 de dezembro/2024)”, analisa o economista Ricardo Martins, especialista em mercado imobiliário.
Um fator crucial para entender as diferenças entre comprar um imóvel hoje e há quatro décadas é a evolução do sistema de financiamento. Luiz Alfredo Coelho da Fonseca, diretor administrativo da Coelho da Fonseca Imóveis, destaca que “há 40 anos até existiam mais terrenos disponíveis, mas o crédito era mais difícil. Só havia a Caixa Econômica Federal e o Sistema Nacional de Habitação. Hoje a oferta é mais ampla em todos os bancos”.
A democratização do crédito imobiliário trouxe benefícios não apenas para compradores de primeira viagem, mas também para investidores. “A ampliação do crédito em 40 anos ajudou não apenas aqueles que não tinham dinheiro para pagar um imóvel à vista, como também os investidores, que aproveitam o financiamento para não se descapitalizar e ganhar juros maiores em outros investimentos com seu dinheiro”, explica André Souyoltgis, diretor comercial da mesma empresa.
A transformação do perfil urbano das grandes cidades, especialmente São Paulo, tem sido determinante para a valorização de certas regiões. “Antes as empresas eram próximas do centro e da avenida Paulista, agora é a vez da Avenida Faria Lima. Então, o Itaim ficou mais valorizado para imóveis residenciais, porque as pessoas querem morar perto do trabalho”, contextualiza Souyoltgis.
Outro aspecto que contribui para o encarecimento são as crescentes exigências urbanísticas. “Para construir em algumas áreas valorizadas é preciso ter certificados que acabam por encarecer ainda mais um projeto, o que acaba sendo repassado para os compradores”, complementa Coelho da Fonseca.
Mesmo com as recentes alterações no cenário de financiamento imobiliário, os especialistas mantêm perspectivas otimistas para 2025. “Em novembro fizemos o melhor mês dos últimos 25 anos, apesar das mudanças no financiamento. E agora, no começo do ano, o movimento continua, o que nos deixa otimistas para 2025”, afirma Coelho da Fonseca, que prevê crescimento contínuo no setor.
Entre as tendências identificadas para o próximo ano, destacam-se:
A pesquisa da FipeZap revelou que os imóveis com apenas um dormitório apresentaram o maior aumento relativo em 2024, com variação acumulada de 8,71%. Este fenômeno pode ser explicado pela crescente demanda por apartamentos compactos em áreas centrais, especialmente entre jovens profissionais e investidores.
O ranking completo de valorização por tipologia em 2024 foi:
Apesar da valorização histórica abaixo das expectativas, o mercado imobiliário continua sendo visto como um porto seguro por muitos investidores brasileiros. André Souyoltgis observa que “apesar das taxas estarem atrativas em investimentos no mercado de capitais ou renda fixa, o ativo imobiliário é sempre garantido”.
Para quem pensa em investir em imóveis em 2025, especialistas recomendam:
P: Comprar imóvel ainda é um bom investimento comparado à renda fixa? R: Depende dos objetivos. Imóveis oferecem segurança patrimonial e potencial de renda via aluguel, mas a valorização média anual de 0,47% nos últimos 40 anos está abaixo de muitos investimentos financeiros. A vantagem está na possibilidade de financiamento e alavancagem.
P: Qual o melhor momento para comprar um imóvel? R: O melhor momento depende mais da sua situação financeira pessoal do que do mercado. Entretanto, períodos de juros em queda tendem a ser favoráveis para financiamentos.
P: Vale a pena investir em imóveis mais caros ou em vários imóveis de menor valor? R: Depende da estratégia. Imóveis de alto padrão em áreas nobres tendem a manter valor, enquanto múltiplos imóveis menores podem diversificar riscos e gerar renda passiva via aluguel.
Este artigo foi produzido pela equipe especializada em mercado imobiliário com dados do Índice FipeZap e entrevistas exclusivas com especialistas do setor.
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