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Por Dexohall | Publicado em 3 de novembro de 2025 | Finanças e Investimentos O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
Estudo revela que bairros planejados no Brasil chegaram a 22% de valorização em 2024, enquanto média nacional ficou em 7,73%
30 de Outubro de 2025 | Mercado Imobiliário
O mercado imobiliário brasileiro apresenta uma tendência clara em 2025: empreendimentos que incorporam princípios de urbanismo planejado em sua concepção registram valorização patrimonial significativamente superior à média nacional. Dados do Índice FipeZap mostram que enquanto a valorização média do metro quadrado no Brasil foi de 7,73% em 2024, bairros planejados como a Cidade dos Lagos, em Guarapuava (PR), registraram 22% de valorização no mesmo período.
Bairros planejados valorizam até 3 vezes mais: Enquanto a média nacional ficou em 7,73%, empreendimentos com urbanismo estratégico chegaram a 22% de valorização em 2024.
A diferença entre projetos convencionais e empreendimentos guiados por urbanismo planejado vai além da estética. Regiões que passam por desenvolvimento urbano acelerado, com modernização de infraestrutura e chegada de novos empreendimentos comerciais e residenciais, tornam-se cada vez mais atraentes para investidores e compradores.
Segundo análise do Portal VGV, publicada em agosto de 2025, a valorização regional não é um fenômeno passageiro, mas reflete uma mudança estrutural nas dinâmicas do mercado imobiliário brasileiro.
O Brasil registra atualmente mais de 1,7 milhão de domicílios em condomínios de casas e loteamentos planejados, representando crescimento de 76% em relação ao Censo de 2010. Essa expansão demonstra não apenas uma preferência do consumidor, mas uma reconfiguração do modelo de desenvolvimento urbano no país.
Últimos 12 meses até maio de 2025
| Capital | Valorização |
|---|---|
| Salvador (BA) | +20,63% |
| João Pessoa (PB) | +18,25% |
| Vitória (ES) | +17,09% |
| Curitiba (PR) | +14,43% |
| Belo Horizonte (MG) | +13,95% |
Fonte: Índice FipeZap – Maio/2025
Essas cidades têm em comum investimentos robustos em infraestrutura urbana e planejamento territorial. Curitiba, reconhecida internacionalmente por seu planejamento urbano, registrou a maior valorização de imóveis residenciais entre todas as capitais brasileiras, com avanço de 18% no período.
Especialistas do setor apontam três pilares fundamentais para a valorização acelerada em áreas de urbanismo planejado:
A Organização Mundial da Saúde recomenda 12m² de área verde por habitante, mas a média nacional fica em 13m². Apenas 6,9% das áreas urbanas brasileiras possuem cobertura vegetal adequada, segundo dados do MapBiomas.
Destaque: Bairros planejados como Cidade dos Lagos oferecem 30m² de área verde por habitante – mais do que o dobro do recomendado pela OMS, criando diferenciais competitivos que se refletem diretamente no preço do metro quadrado.
A presença de infraestrutura diversificada – incluindo parques, ciclovias, academias ao ar livre e centros esportivos – impacta diretamente no valor dos imóveis, como observado em regiões próximas ao Parque Ibirapuera em São Paulo e nos parques integrados de Curitiba.
Vantagens: Projetos que combinam residências, comércio e serviços geram demanda contínua, reduzem vacância e aumentam a percepção de segurança, segundo análise da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).
A pesquisa da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) com a Brain Inteligência Estratégica, realizada com 14 mil brasileiros, revelou dados significativos sobre as preferências dos consumidores:
Impacto financeiro: Segundo a CBIC, projetos sustentáveis podem alcançar até 20% mais valor frente aos convencionais, sinalizando que responsabilidade ambiental se consolidou como vantagem competitiva no mercado.
A pandemia de COVID-19 consolidou o home office como opção permanente, e a busca por imóveis que atendam essa nova realidade cresce a cada ano. Em 2025, consumidores procuram cada vez mais espaços flexíveis, com áreas que possam ser adaptadas para trabalho, lazer ou convivência familiar.
Essa mudança comportamental favorece empreendimentos em bairros planejados, que historicamente oferecem maior área útil por unidade e infraestrutura de lazer completa.
“As pessoas estão buscando um local com boa estrutura, que oferece múltiplos serviços a minutos de sua casa e uma facilidade de ir e vir que apenas um urbanismo planejado é capaz de oferecer.”
— Vilso Dubena, sócio da Cidade dos Lagos
São Paulo mantém-se como escolha popular devido à sua vasta oferta de empregos e serviços, permanecendo entre as cidades mais atrativas para investimento imobiliário em 2025.
Na maior metrópole do país, a pressão por espaços urbanos bem planejados é ainda maior. Regiões com proximidade a transporte público, áreas verdes e comércio diversificado apresentam menor tempo de vacância e maior liquidez.
Áreas próximas a operações urbanas consorciadas, que promovem uso misto do solo e melhorias de infraestrutura, estão entre as de maior valorização nos últimos anos.
A chegada de novos shoppings, centros comerciais e empresas a uma região aumenta exponencialmente a demanda por imóveis residenciais próximos, criando ciclos virtuosos de desenvolvimento.
Certificações ambientais como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), aplicadas a empreendimentos residenciais e comerciais, têm contribuído para a valorização imobiliária em áreas que promovem desenvolvimento sustentável.
Incorporadoras que adotam soluções sustentáveis conseguem agregar valor aos imóveis e aumentar a atratividade junto a compradores e investidores institucionais, que cada vez mais avaliam critérios ESG (Environmental, Social and Governance).
Em regiões de desenvolvimento urbano acelerado, a chegada de novos moradores e empresas aumenta a demanda por imóveis enquanto a oferta inicial pode ser limitada, resultando em valorização dos imóveis disponíveis.
Para profissionais do mercado imobiliário, entender o comportamento da demanda é fundamental para identificar oportunidades de crescimento, segundo análise da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
O mercado imobiliário brasileiro apresenta tendência de alta nos preços, especialmente em regiões urbanas e áreas de crescimento econômico. A expansão das cidades para áreas antes pouco desenvolvidas cria oportunidades de aquisição de imóveis com potencial de valorização a médio e longo prazo.
Com a expectativa de redução da taxa Selic e maior acessibilidade ao crédito imobiliário, o mercado deve permanecer aquecido em 2025, segundo análises de especialistas do setor.
Os dados de 2024 e as projeções para 2025 confirmam uma tendência irreversível: o urbanismo deixou de ser um diferencial para se tornar um requisito de mercado. Empreendimentos que integram planejamento urbano, sustentabilidade e qualidade de vida não apenas atraem mais compradores – eles constroem valor patrimonial duradouro.
Para investidores, a mensagem é clara: em um mercado cada vez mais competitivo, projetos que pensam a cidade como um todo apresentam resiliência superior e valorização consistente acima da média nacional.
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Tags:Mercado ImobiliárioUrbanismoValorização ImobiliáriaÍndice FipeZapBairros PlanejadosSustentabilidadeInvestimento Imobiliário
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